Está sem tempo? Leia o resumo.
Índice 1. Afinal, o que é ESG? 2. Governança
Tema cada vez mais evidente em grandes corporações e no ecossistema de inovação aberta (startups + corporações), ESG se tornou tendência para um mercado que volta seu olhar aos problemas e desafios da sociedade, usado principalmente com o intuito de gerar valor orientado ao crescimento sustentável das empresas.
Startups classificadas em um ou mais pilares ESG são consideradas agentes de transformação e aceleração para tornar a corporação mais alinhada com o conjunto de padrões e boas práticas que definem uma empresa ESG. A complexidade para transformação digital de grandes corporações pode ter sua jornada acelerada por meio de fornecedores e parceiros que já se encaixam nesses critérios. Vamos entender como isso pode acontecer, mas primeiro…
Afinal, o que é ESG?
ESG é o acrônimo em inglês para Environmental, Social and Governance, ou em português, Ambiental, Social e Governança.
Ainda na década de 80 havia um pensamento predominante no mercado difundido pelo ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Milton Friedman, que acreditava que empresas existiam para dar lucro aos seus acionistas, qualquer coisa diferente disso poderia ser considerada desvio de função.
Já em 84, essa ideia é questionada pelo filósofo e professor Edward Freeman, que acreditava que as empresas existiam para dar retorno financeiro não só aos acionistas, mas a todas as partes interessadas no negócio. Tal pensamento gerou um crescimento exponencial do tema que futuramente seria definido como sustentabilidade.
A Cúpula da Terra, em 1992, também conhecida como Eco-92, evento das Nações Unidas (ONU) em que 178 países se reuniram para discutir sobre o impacto dos problemas ambientais no planeta, deu ainda mais magnitude ao tema. Com ela foi possível consolidar esse movimento de conscientização, trazendo a sustentabilidade para o ambiente corporativo e apresentando o embrião do que hoje chamamos de ESG.
A sigla já passou a ser critério de compra para a geração Millennial que busca cada vez mais aliar suas escolhas de consumo às companhias que se dedicam a minimizar os impactos no planeta.
Com isso, nos últimos anos, notamos um crescimento de startups ESG que dedicam suas atividades e modelos de negócio a impulsionar grandes corporações e o mercado por meio de ações positivas.
A ACE Cortex realizou um mapeamento dessas startups em março de 2021 e encontrou 343 startups com soluções relacionadas à ESG no Brasil, sendo destas 180 atuantes no mercado de meio ambiente, 130 relacionadas ao contexto social e 33 dedicadas às soluções de governança.
Startups voltadas para soluções do braço E compõe mais de 52,4% das corporações que trabalham com soluções ESG. Dentre elas há destaque para ações de gestão de energia limpa, controle da emissão de gás carbônico e mobilidade elétrica. Para empresas focadas no cenário sustentável as ações tomadas têm como efeito esperado pelo consumidor iniciativas intrínsecas e integradas à estratégia da corporação e não somente discurso.
A esfera social tem como foco principal o cuidado e desenvolvimento de relacionamentos humanos, seja com colaboradores ou clientes, com o objetivo de entregar melhores serviços e produtos de maior qualidade. O braço S, onde 38% das startups mapeadas atuam, tem ações voltadas para o setor de educação, saúde e cibersegurança.
Em conjunto ao mapeamento, a ACE Cortex realizou uma pesquisa com empreendedores de seu banco de dados buscando entender quais áreas envolvidas com ESG nas empresas seriam as mais deficientes.
O resultado apresentou 50,8% dos respondentes apontando a governança como maior deficitária. ACE Cortex
Justamente o pilar em que o levantamento apresentou o menor número de startups posicionadas como solução.
Por que tão poucas startups estão olhando para esse caminho? O mercado está buscando soluções para melhorar seus processos de governança? Ou para grandes corporações esse é um tema inerente e bem resolvido?
Tudo indica que não, mas vamos entender melhor as dores da governança e como a Yapoli atua como uma das soluções.
Governança
O G de governança na sigla ESG tem grande amplitude, abarcando desde políticas contra o trabalho forçado e infantil, anticorrupção, antissuborno, antidiscriminatórias, condutas com fornecedores até compliance e LGPD.
Uma corporação que tem seus processos de governança corporativa em ordem, tem saudabilidade. Quando falamos sobre um melhor aproveitamento das equipes, otimização e desburocratização de processos, falamos sobre gerar economia de tempo, dinheiro e, consequentemente, falamos de sustentabilidade, reforçando seu comprometimento com os pilares ESG.
Compliance e LGPD, principalmente, deveriam ser temas inerentes à estrutura de grandes corporações, mas ainda fazem parte dos grandes desafios que elas enfrentam.
Os desafios para uma grande corporação diante da falta de governança de seus ativos digitais, por exemplo, podem gerar um custo de até R$ 1,5MM por ano por ineficiência operacional. Distribuição e compartilhamento de ativos digitais sem controle e segurança, uso indevido de materiais: versão, vigência e restrição, materiais descentralizados, custos diretos/indiretos para encontrar e distribuir materiais.
A Yapoli, como plataforma DAM (Digital Asset Management) atua na gestão, distribuição e otimização dos materiais digitais, centralizando-os, com trilha de auditoria, dentro dos parâmetros da LGPD e GDPR, com relatórios em tempo real e inteligência por trás dos assets. Desempenhando o papel responsável por erradicar as ineficiências que impedem grandes corporações de ter governança corporativa e consequentemente se posicionarem como ESG.
Sua corporação precisa de ajuda para colocar “ordem na casa” e finalmente se posicionar como uma empresa ESG? Solicite uma demonstração.
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